Ho ho ho

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Um natal bem gostosinho para todos!

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Oficina de Tramas


A Oficina de Tramas é uma iniciativa da artesã Virginia.

Uma inciativa talhada com muito carinho e dedicação a projetos que envolvem sociedade, matéria-prima sustentável, design e artesanato.

Além de muito bom gosto!

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Coisa de mulher


Gente, aqui neste link tudo sobre esmaltes, cores, combinaçãoes, unhas feitas...

A D O R E I!!

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Beirut Elephant Gun

No clima de Capitu.

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Hoje e amanhã!


Sucesso meninas.

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N MÚLTIPLOS


Super bacana a exposição.

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Next station is...


Belo Horizonte Music Station, shows, tetro, circo e grafite.
Confira a programação e bora pegar um metro.


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Me Jane

Quem nunca quis ter uma casa na árvore, em?

Agora seus problemas acabaram... existe uma empresa especializada, com mais de 200 anos de experiência, para fazer uma casa na árvore pra você, seja você adulto ou criança.


Muito bom!!

Dica: Kêninha Preciosa

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Romance

ai ai ai ui ui

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A escolha de hoje vem de Minas, na onda dos amigos poetas que agora se enfileram para publicar em nossa famosa página. Bem-vinda Natiti e seus poemas cotidianos.


Sopa

Brocoli em flor,
cebola alveolada,
abóbora tenra,
cenoura escaldada.

tábua (con)creta
mesa (in)certa

Lume á meia luz
alho poró em óleo,
Azeite voz aceite.
Cozido.

Inhame o céu,
salsa o sol,
eu crua
sem lua.

da sopa, banquete.
Vem gente! Puxa o tamborete!


Meu rímel...
Tem base?
Hoje bela,
Amanhã, um panda



nATÁLIA mACHADO
Nasceu em Itabirito, MG, cidade que disputa
com Conceição do Mato Dentro o
nascimento do fantástico pastel de angu.
Nati é menina das artes. Já a vi pintando,
tecendo, bordando, poetando,
atuando, contando causos,
escrevendo quadrinhos e pregando peças...
Dona de um humor no sense único, leva a vida leve.

cOLABORADORA:






+

1. Nati também faz filhos lindo. Viva Caio! Serelepe que já canta, pinta e borda.
2. É um luxo fazer de uma sopa um poema.

Excepcionalmente o Poemas de Quinta veio na terça. Correria total, mas feliz da vida.
Bella

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Yes! nós adoramos roupas


Pela ruas do Brasil o Vista sim! clica vários looks modernos. Vale a espiada.
A Thais arrasou com as dicas, valeu florzinha cafusa.

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é a vida...

Casa comigo que te faço a pessoa mais feliz do mundo. A mais linda, a mais amada, respeitada, cuidada... A mais bem comida. E a pessoa mais namorada do mundo e a mais casada. E a mais festas, viagens, jantares... Casa comigo que te faço a pessoa mais realizada profissionalmente. E a mais grávida e a mais mãe. E a pessoa mais as primeiras discussões. A pessoa mais novas brigas e as discussões de sempre. Casa comigo que te faço a pessoa mais separada do mundo. Te faço a pessoa mais solitária com um filho pra criar do mundo. A pessoa mais foi ao fundo do poço e dá a volta por cima de todas. A mais reconstruiu sua vida. A mais conheceu uma nova pessoa, a mais se apaixonou novamente... Casa comigo que te faço a pessoa mais casa comigo que te faço a pessoa mais casa comigo que te faço a pessoa mais feliz do mundo.

Michael Melamed

Roubei do blog da Thais

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Baú dos Cd´s

Outra opção pra quem gosta de uma musiquinha. Baú Music.

Dica: Thais

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Sensacional

Dica: Favoritos

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Loki


Eita!!

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The Style Council

Outra!!

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The Style Council

Tô curtindo isto!
O vocalista é muito style a mistura do Cazuza com o Michael Jackson.

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RIO à toa



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FIAE 2008


Acontece, no Rio de Janeiro, do dia 06 a 14 de novembro, o 3° Festival Internacional de Animação Erótica.


Confira a programação completa e as informações, através do site do FIAE 2008.

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para Francisco

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Quem vai formar comigo o imenso cordão?

Cordão
Chico Buarque



Ninguém
Ninguém vai me segurar
Ninguém há de me fechar
As portas do coração
Ninguém
Ninguém vai me sujeitar
A trancar no peito a minha paixão

Eu não
Eu não vou desesperar
Eu não vou renunciar
Fugir
Ninguém
Ninguém vai me acorrentar
Enquanto eu puder cantar
Enquanto eu puder sorrir

Ninguém
Ninguém vai me ver sofrer
Ninguém vai me surpreender
Na noite da solidão
Pois quem
Tiver nada pra perder
Vai formar comigo o imenso cordão

E então
Quero ver o vendaval
Quero ver o carnaval
Sair
Ninguém
Ninguém vai me acorrentar
Enquanto eu puder cantar
Enquanto eu puder sorrir
Enquanto eu puder cantar
Alguém vai ter que me ouvir
Enquanto eu puder cantar
Enquanto eu puder seguir
Enquanto eu puder cantar
Enquanto eu puder sorrir
Enquanto eu puder cantar
Enquanto eu puder...

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Cinema

Vou dar duas dicas em uma tacada só.

Lá vai...

Apartir de amanhã, dia 10 até 16 de outubro estará rolando a 8º edição do Indie - Mostra de Cinema Mundial. A programação está gigante, confira tudo aqui.



Dando uma olhada no blog do Indie, descobri o blog da Ilustrada no Cinema.

"O blog "Ilustrada no Cinema" apresenta uma extensão da cobertura de cinema publicada diariamente no caderno cultural da Folha, um espaço para notícias, curiosidades, críticas e análises sobre o mundo cinematográfico. É coordenado pelos editores-assistentes da Ilustrada, Leonardo Cruz e Bruno Yutaka Saito, e tem como colunistas fixos os críticos Cássio Starling Carlos e Sérgio Rizzo. O blog também abre espaço para colaborações de toda a equipe do caderno."

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A escolha de hoje tem um objetivo marqueteiro. Paty fez sucesso e não podemos perder esta oportunidade. Mas aqui não vendemos gata por lebre.


Onde deixei as asas
Em que esquina ou curva
Perderam-se
Buscando passado futuro
Onde a onda bate
Mais forte
Alices com coelhos
Cilada premeditada
Boca a boca
Beco a beco

pATY eUÁ
ela nasceu em Monte Alto
e não em Bebedouro.
Mas só bebe água da fonte
cOLABORADORA:

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Humor é fundamental

Oh Shirt! Camisetaria é muito legal, estampas criativas e com super toque de humor. Peças vendidas pela net. Confira as opções.

Minhas duas preferidas.

P.s. Eu amo a Amy, mas ela tá precisando se tratar.

Dica: Blog TPM

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Made in Japan


A Mostra do Cinema Japonês, acontece até dia 09 de outubro, no Usiminas Belas Artes de Cinema. Uma homengam ao centenário da imigração japonesa. Confira a programação aqui. Entrada franca.

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A escolha de hoje vem do quintal. Poesia feita entre o mar, a mata e Paulo Leminsk.
MotherFucker
louca é
leite é
panela é
tesão é
é! sempre é !
e é esse o nó.
e é essa a dôporra!
já dizia úrsula.
escorpião?
essecorpoão...
veneno e mel.
pATY eUÁ
Nasceu em 70 e alguma coisa em
Bebedouro mas é filha mesmo de Araraquara.
Mora e ensina em Boiçucanga que
o amor é “pão feito em casa”.
Mulhermãepoetagenteboa
cOLABORADORA:


+
Paty é mãe da Elis. Menina linda, esperada por todos da vizinhança em noite de boa cerveja, velas e velas acesas.
Um beijo, Eli sem o OVO.

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Um que tenha


Music always.
Um blog perfeito pra quem quer escutar sempre bons sons.


Dica Renata

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Doce Solidão

Coisa fofa!

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Foi só amor

Santa Chuva

Vai chover de novo, deu na TV
Que o povo já se cansou de tanto o céu desabar
E pede a um santo daqui que reze ajuda de Deus
Mas nada pode fazer se a chuva quer é trazer você pra mim
Vem cá que ta me dando uma vontade de chorar
Não faz assim, não vá pra lá
Meu coração vai se entregar à tempestade
Quem é você pra me chamar aqui se nada aconteceu?
Me diz, foi só amor ou medo de ficar sozinho outra vez?
Cadê aquela outra mulher? Você me parecia tão bem!
A chuva já passou por aqui, eu mesma que cuidei de secar
Quem foi que te ensinou a rezar?
Que santo vai brigar por você?
Que povo aprova o que você fez?
Devolve aquela minha TV que eu vou de vez
Não há porque chorar por um amor que já morreu
Deixa pra lá, eu vou, adeus
Meu coração já se cansou de falsidade


Marcelo Camelo

Pra mim e ti, Manabi.

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Jum Nakao

O site do engenhoso e criativo Jum Nakao é uma ótima ferramenta de informações sobre moda e modos. Nele está contido a obra do estilista.
Dica: Mel

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A escolha de hoje vem de Minas pra cantar o amor livre. Ser “de Minas” e “livre” ao mesmo tempo é estranho, hein.

O amor acaba

O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova Iorque; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.



pAULO mENDES cAMPOS
Nasceu em BH, em 1922 e partiu no RJ, em 1991.
Ainda criança, um padre professor de português
lhe vaticinou: "Você ainda será escritor".
Alguns professores são ouvidos,
ainda bem que apenas alguns.
Formou a chamada geração mineira de 1945 com
Fernando Sabino e Otto Lara Resende, Hélio Pellegrino, e
Murilo Rubião. Todos no Rio de janeiro!
Casou-se e teve filhos.
Mas dizem as boas bocas biográficas que
foi apaixonadíssimo por Clarice Lispector, Mas aí até eu.
cOLABORADORA:

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A escolha de hoje chegou pela internet, é mulher falando do feminino (ou pelo menos daquilo que a gente acha que seja o feminino) com propriedade.
Artigo I.

Prosa Patética
Nunca fui de ter inveja, mas de uns tempos pra cá tenho tido.
As mãos dadas dos amantes tem me tirado o sono.
Ontem, desejei com toda força ser a moça do supermercado.
Aquela que fala do namorado com tanta ternura.
Mesmo das brigas ando tendo inveja.
Meu vizinho gritando com a mulher, na casa cheia de crianças,
sempre querendo, querendo.
Me disseram que solidão é sina e é pra sempre.
Confesso que gosto do espaço que é ser sozinho.
Essa extensão, largura, páramo, planura, planície, região.
No entanto, a soma das horas acorda sempre a lembrança
do hálito quente do outro. A voz, o viço.
Hoje andei como louca, quis gritar com a solidão,
expulsar de mim essa Nossa senhora ciumenta.
Madona sedenta de versos. Mas tive medo.
Medo de que ao sair levasse a imensidão onde me deito.
Ausência de espelhos que dissolve a falta, a fraqueza, a preguiça.
E me faz vento, pedra, desembocadura, abotoadura e silêncio.
Tive medo de perder o estado de verso e vácuo,
onde tudo é grave e único. E me mantive quieta e muda.
E mais do que nunca tive inveja.
Invejei quem tem vida reta, quem não é poeta
nem pensa essas coisas. Quem simplesmente ama e é amado.
E lê jornal domingo. Come pudim de leite e doce de abóbora.
A mulher que engravida porque gosta de criança.
Pra mim tudo encerra a gravidade prolixa das palavras: madrugada, mãe, ônibus, olhos, desabrocham em camadas de sentido,
e ressoam como gongos ou sinos de igreja em meus ouvidos.
Escorro entre palavras, como quem navega um barco sem remo.
Um fluxo de líquidos. Um côncavo silêncio.
Clarice diz, que sua função é cuidar do mundo.
E eu, que não sou Clarice nem nada, fui mal forjada,
não tenho bons modos nem berço.
Que escrevo num tempo onde tudo já foi falado, cantado, escrito.
O que o silêncio pode me dizer que já não tenha sido dito?
Eu, cuja única função é lavar palavra suja,
nesse fim de século sem certeza?
Eu quero que a solidão me esqueça.
Ana
Ela era linda. Tinha os olhos saltados e a boca rasgada como uma fenda. Macia e profunda. Seus cabelos negros reluziam em sua pele branca. Ela era linda e mesmo pequena ocupava todos os espaços. Reinava como um rapaz afeminado. Um pássaro molhado. Um tigre. Um grande tigre ou dragão. Doce como o mel dos gozos era frágil como os poetas. E triste. Profundamente triste apesar da alegria rubra que escorria pelo eterno sorriso felino. Ela era grande. Grande como são as estrelas. E até podia ser feia e era. Mas erguia as mãos quando fumava e os dedos caídos pediam aos deuses um espaço no Olimpo. Seus gestos diziam tanto que mesmo sem o maior encanto embriagava os homens. E assustava as mulheres. Umas lhe rendiam homenagens enquanto outras faziam vodu e pregavam alfinetes em seu peito miúdo. Ela era linda e tão linda que um dia caiu de bruços e um brutamontes lhe comeu o cu.
vIVIANE mOSÉ
É capixaba e vive no Rio desde 1992.
É psicóloga e psicanalista,
especialista em
Elaboração e implementação de
políticas públicas (bacana!)
e já publicou blábláblá...
Poesia ela acha no cotidiano e
mostra desde 1990. Da linhagem das Adélias.
Se tornou pop com o quadro Ser ou não ser,
no Fantástico, onde trazia temas de filosofia
para uma linguagem cotidiana.
cOLABORADORA:
+
Estranha essa eterna sensação de que não há nada de novo sob o sol e pior, de quem ninguém o fará. Você também sente?

Que escrevo num tempo onde tudo já foi falado, cantado, escrito.
O que o silêncio pode me dizer que já não tenha sido dito?

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Fala comigo como a chuva.




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Who Killed bambi?

Um pouco macabro, mas bem engajado. Este blog é um sucesso!


Dica: Keninha

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Feliz frisete!


Hoje o frisete completa 1 ano.

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A escolha de hoje é Ferreira Gullar. Ele já apareceu por aqui e acho que continuará aparecendo nos próximos dias porque estou lendo suas obras completas, finalmente. Só posso dizer: leia Gullar antes de morrer.


Galo galo

O galo
no saguão quieto.


Galo galo
de alarmante crista, guerreiro,
medieval.


De córneo bico e
esporões, armado
contra a morte, passeia.


Mede os passos. Pára.
Inclina a cabeça coroada
dentro do silêncio
- que faço entre coisas?
- de que me defendo?


Anda
no saguão.
O ciumento esquece
o seu último passo.


Galo: as penas que
florescem da carne silenciosa
e o duro bico e as unhas e o olho
sem amor. Grave
solidez.
Em que se apóia
tal arquitetura?


Saberá que, no centro
de seu corpo, um grito
se elabora?


Como porém, conter,
uma vez concluído,
o canto obrigatório?


Eis que bate as asas, vai
morrer, encurva o vertiginoso pescoço
donde o canto rubro escoa.


Mas a pedra, a tarde,
o próprio feroz galo
subsistem ao grito


Vê-se: o canto é inútil.


O galo permanece – apesar
de todo o seu porte marcial –
só, desamparado,
num saguão do mundo. Pobre ave guerreira!


Outro grito cresce
agora no sigilo
de seu corpo; grito
que, sem essas penas
e esporões e crista
e sobretudo sem esse olhar
de ódio,
não seria tão roucoe sangrento.


Grito, fruto obscuro
e extremo dessa árvore: galo.
Mas que, fora dele, é mero complemento de auroras.



fERREIRA gULLAR
Ele mostra um entre das coisas.
Entre o mundo natural e este construído
há o mundo da poesia.
Parece-me que o poeta habita este entre. Sei lá.


cOLABORADORA:




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Polyvore

Quando eu era criança adorava aquelas revistinhas que vinham com um monte de roupinha de papel para colocar na bonequinha, pirava nas combinações e passava horas divertindo.


Hoje achei no blog da revista Tpm, uma brincadeirinha semelhante: Polyvore é um site onde existem várias possibilidades para montar looks, ótima diversão e também uma ferramenta para montar referências de moda.


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:*

Achei este link no Bonito Isso. Everybody loves kiss. Ai ai ai vale a pena.

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Nestor Jr.

Não sei muito sobre o moço, só sei que é ótimo ilustrador e que faz coisas bacanas! Peças para brechó, bottons, ilustrações. Diversão garantida e de quebra umas fotinhas dele que é um gato. Tudo isto aqui.


Dica: Marina.

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Los hermanos


Vai passar no Multishow, nesta quinta, dia 28/08, a gravação do último show dos caras em 2007. Vai dar saudade demais!!!

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A escolha de hoje revela a solidão de uma sexta chuvosa.


morar só

você no banho
o disco arranhado
rastros molhados



Nunca vi Ana só
Sempre vem junto
Maria, Paula ou Cristina
Ao meu acompanha Cláudia
E estou sempre sozinha.
aNA cLÁUDIA pRADO
a apresentação abaixo foi feita
por minha amiga amada idolatrada
salve salve Belíssima.Logo, desconfiem

cOLABORADORA, aUTORA, aPRESENTADORA e mODELO:

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Festival Mundial de Circo do Brasil


Nos dias 29, 30 e 31 de agosto vai rolar no Parque Municipal, o Festival Mundial de Circo do Brasil. Não percam.


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A quoi ça sert l'amour?

Dica: Thais.

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Andei pela estrada afora e não pude publicar o "Poemas de Quinta" no dia que deveria, mas hoje também é um belo dia para a alegria. (Bella)


A escolha de hoje é uma moça hermética, que escreveu pouco, mas muito fundo. Poesia com gosto e língua de hoje.


Nada, Esta Espuma
Por afrontamento do desejo
insisto na maldade de escrever
mas não sei se a deusa sobe à superfície
ou apenas me castiga com seus uivos.
Da amurada deste barco quero tanto os seios da sereia.

olho muito tempo o corpo de um poema
até perder de vista o que não seja corpo
e sentir separado dentre os dentes
um filete de sangue
nas gengivas.

Um Beijo
que tivesse um blue.
isto é
imitasse feliz
a delicadeza, a sua,
assim como um tropeço
que mergulha surdamente
no reino expresso
do prazer
Espio sem um ai
as evoluções do teu confronto
à minha sombra
desde a escolha
debruçada no menu;
um peixe grelhado
um namorado
uma água
sem gás
de decolagem:
leitor ensurdecido
talvez embevecido
"ao sucesso"
diria meu censor
"à escuta"
diria meu amor
sempre em blue
mas era um blue
feliz
indagando só
"what's new"
uma questão
matriz
desenhada a gizentre um beijo
e a renúncia intuídade outro beijo.
A Ponto de Partir
A ponto de
partir, já sei
que nossos olhos
sorriam para sempre
na distância.
Parece pouco?
Chão de sal grosso, e ouro que se racha.
A ponto de partir, já sei que nossos
olhos sorriem na distância.
Lentes escuríssimas sob os pilotis.

aNA cRISTINA cÉSAR
Gostava de ser chamada de Ana C. Nasceu em 1952, no Rio de Janeiro.
Saiu “mocinha” do Brasil em 68 e foi para Londres.
Rodou a Europa.Parou de ir à missa.Participou dos movimentos
underground de 70, publicando poesia
em jornais alternativos, produzidos
em mimeógrafos! Vento do novo na poesia.

Cansou-se deste mundo e se matou em 83.


cOLABORADORA:


+
um amigo, que está em Portugal, lembrou-me de tardes lindas, banhadas a Ana C., Grécia arcaica, literatura fantástica e artigos proibidos.
Para você, Salmer.

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arte.mov



Estão abertas as inscrições para a 3ª edição do Vivo arte.mov - Festival Internacional de Mídias Móveis.

As inscrições para a o Prêmio Especial Mídias Locativas podem ser feitas até 05/09 e para Mostra Competitiva até 04/10, através do site oficial do festival.

O Vivo arte.mov acontece de 21 a 25 de novembro, em Belo Horizonte, com realização de eventos em cinco capitais brasileiras: Recife, Porto Alegre,Brasília, Manaus e Rio de Janeiro.



Dica: Thais.

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Poemas de Quinta Especial Dia dos Pais

A escolha é uma homenagem aos pais, na verdade a meu pai. Acho que ele queria mesmo ser um matuto, vive fingindo que é, e adora toda prosa que venha cheia do olhar limpo de quem trabalha a terra.

Famigerado

Foi de incerta feita — o evento. Quem pode esperar coisa tão sem pés nem cabeça? Eu estava em casa, o arraial sendo de todo tranqüilo. Parou-me à porta o tropel. Cheguei à janela.


Um grupo de cavaleiros. Isto é, vendo melhor: um cavaleiro rente, frente à minha porta, equiparado, exato; e, embolados, de banda, três homens a cavalo. Tudo, num relance, insolitíssimo. Tomei-me nos nervos. O cavaleiro esse — o oh-homem-oh — com cara de nenhum amigo. Sei o que é influência de fisionomia. Saíra e viera, aquele homem, para morrer em guerra. Saudou-me seco, curto pesadamente. Seu cavalo era alto, um alazão; bem arreado, ferrado, suado. E concebi grande dúvida.


Nenhum se apeava. Os outros, tristes três, mal me haviam olhado, nem olhassem para nada. Semelhavam a gente receosa, tropa desbaratada, sopitados, constrangidos coagidos, sim. Isso por isso, que o cavaleiro solerte tinha o ar de regê-los: a meio-gesto, desprezivo, intimara-os de pegarem o lugar onde agora se encostavam. Dado que a frente da minha casa reentrava, metros, da linha da rua, e dos dois lados avançava a cerca, formava-se ali um encantoável, espécie de resguardo. Valendo-se do que, o homem obrigara os outros ao ponto donde seriam menos vistos, enquanto barrava-lhes qualquer fuga; sem contar que, unidos assim, os cavalos se apertando, não dispunham de rápida mobilidade. Tudo enxergara, tomando ganho da topografia. Os três seriam seus prisioneiros, não seus sequazes. Aquele homem, para proceder da forma, só podia ser um brabo sertanejo, jagunço até na escuma do bofe. Senti que não me ficava útil dar cara amena, mostras de temeroso. Eu não tinha arma ao alcance. Tivesse, também, não adiantava. Com um pingo no i, ele me dissolvia. O medo é a extrema ignorância em momento muito agudo. O medo O. O medo me miava. Convidei-o a desmontar, a entrar.


Disse de não, conquanto os costumes. Conservava-se de chapéu. Via-se que passara a descansar na sela — decerto relaxava o corpo para dar-se mais à ingente tarefa de pensar. Perguntei: respondeu-me que não estava doente, nem vindo à receita ou consulta. Sua voz se espaçava, querendo-se calma; a fala de gente de mais longe, talvez são-franciscano. Sei desse tipo de valentão que nada alardeia, sem farroma. Mas avessado, estranhão, perverso brusco, podendo desfechar com algo, de repente, por um és-não-és. Muito de macio, mentalmente, comecei a me organizar. Ele falou:


"Eu vim preguntar a vosmecê uma opinião sua explicada..."


Carregara a celha. Causava outra inquietude, sua farrusca, a catadura de canibal. Desfranziu-se, porém, quase que sorriu. Daí, desceu do cavalo; maneiro, imprevisto. Se por se cumprir do maior valor de melhores modos; por esperteza? Reteve no pulso a ponta do cabresto, o alazão era para paz. O chapéu sempre na cabeça. Um alarve. Mais os ínvios olhos. E ele era para muito. Seria de ver-se: estava em armas — e de armas alimpadas. Dava para se sentir o peso da de fogo, no cinturão, que usado baixo, para ela estar-se já ao nível justo, ademão, tanto que ele se persistia de braço direito pendido, pronto meneável. Sendo a sela, de notar-se, uma jereba papuda urucuiana, pouco de se achar, na região, pelo menos de tão boa feitura. Tudo de gente brava. Aquele propunha sangue, em suas tenções. Pequeno, mas duro, grossudo, todo em tronco de árvore. Sua máxima violência podia ser para cada momento. Tivesse aceitado de entrar e um café, calmava-me. Assim, porém, banda de fora, sem a-graças de hóspede nem surdez de paredes, tinha para um se inquietar, sem medida e sem certeza.


— "Vosmecê é que não me conhece. Damázio, dos Siqueiras... Estou vindo da Serra..."Sobressalto. Damázio, quem dele não ouvira? O feroz de estórias de léguas, com dezenas de carregadas mortes, homem perigosíssimo. Constando também, se verdade, que de para uns anos ele se serenara — evitava o de evitar. Fie-se, porém, quem, em tais tréguas de pantera? Ali, antenasal, de mim a palmo! Continuava:


— "Saiba vosmecê que, na Serra, por o ultimamente, se compareceu um moço do Governo, rapaz meio estrondoso... Saiba que estou com ele à revelia... Cá eu não quero questão com o Governo, não estou em saúde nem idade... O rapaz, muitos acham que ele é de seu tanto esmiolado...


"Com arranco, calou-se. Como arrependido de ter começado assim, de evidente. Contra que aí estava com o fígado em más margens; pensava, pensava. Cabismeditado. Do que, se resolveu. Levantou as feições. Se é que se riu: aquela crueldade de dentes. Encarar, não me encarava, só se fito à meia esguelha. Latejava-lhe um orgulho indeciso. Redigiu seu monologar.


O que frouxo falava: de outras, diversas pessoas e coisas, da Serra, do São Ão, travados assuntos, inseqüentes, como dificultação. A conversa era para teias de aranha. Eu tinha de entender-lhe as mínimas entonações, seguir seus propósitos e silêncios. Assim no fechar-se com o jogo, sonso, no me iludir, ele enigmava: E, pá:


— "Vosmecê agora me faça a boa obra de querer me ensinar o que é mesmo que é: fasmisgerado... faz-megerado... falmisgeraldo... familhas-gerado...?


Disse, de golpe, trazia entre dentes aquela frase. Soara com riso seco. Mas, o gesto, que se seguiu, imperava-se de toda a rudez primitiva, de sua presença dilatada. Detinha minha resposta, não queria que eu a desse de imediato. E já aí outro susto vertiginoso suspendia-me: alguém podia ter feito intriga, invencionice de atribuir-me a palavra de ofensa àquele homem; que muito, pois, que aqui ele se famanasse, vindo para exigir-me, rosto a rosto, o fatal, a vexatória satisfação?


— "Saiba vosmecê que saí ind'hoje da Serra, que vim, sem parar, essas seis léguas, expresso direto pra mor de lhe preguntar a pregunta, pelo claro...


"Se sério, se era. Transiu-se-me.


— "Lá, e por estes meios de caminho, tem nenhum ninguém ciente, nem têm o legítimo — o livro que aprende as palavras... É gente pra informação torta, por se fingirem de menos ignorâncias... Só se o padre, no São Ão, capaz, mas com padres não me dou: eles logo engambelam... A bem. Agora, se me faz mercê, vosmecê me fale, no pau da peroba, no aperfeiçoado: o que é que é, o que já lhe perguntei?"Se simples. Se digo. Transfoi-se-me. Esses trizes:


Famigerado?


"Sim senhor..." — e, alto, repetiu, vezes, o termo, enfim nos vermelhões da raiva, sua voz fora de foco. E já me olhava, interpelador, intimativo — apertava-me. Tinha eu que descobrir a cara. — Famigerado? Habitei preâmbulos. Bem que eu me carecia noutro ínterim, em indúcias. Como por socorro, espiei os três outros, em seus cavalos, intugidos até então, mumumudos. Mas, Damázio:


— "Vosmecê declare. Estes aí são de nada não. São da Serra. Só vieram comigo, pra testemunho..."Só tinha de desentalar-me. O homem queria estrito o caroço: o verivérbio.— Famigerado é inóxio, é "célebre", "notório", "notável"...


— "Vosmecê mal não veja em minha grossaria no não entender. Mais me diga: é desaforado? É caçoável? É de arrenegar? Farsância? Nome de ofensa?"


— Vilta nenhuma, nenhum doesto. São expressões neutras, de outros usos...


— "Pois... e o que é que é, em fala de pobre, linguagem de em dia-de-semana?"


— Famigerado? Bem. É: "importante", que merece louvor, respeito...


— "Vosmecê agarante, pra a paz das mães, mão na Escritura?"Se certo! Era para se empenhar a barba. Do que o diabo, então eu sincero disse:


— Olhe: eu, como o sr. me vê, com vantagens, hum, o que eu queria uma hora destas era ser famigerado — bem famigerado, o mais que pudesse!...


— "Ah, bem!..." — soltou, exultante.Saltando na sela, ele se levantou de molas. Subiu em si, desagravava-se, num desafogaréu. Sorriu-se, outro.


Satisfez aqueles três: — "Vocês podem ir, compadres. Vocês escutaram bem a boa descrição..." — e eles prestes se partiram. Só aí se chegou, beirando-me a janela, aceitava um copo d'água. Disse: — "Não há como que as grandezas machas duma pessoa instruída!" Seja que de novo, por um mero, se torvava? Disse: — "Sei lá, às vezes o melhor mesmo, pra esse moço do Governo, era ir-se embora, sei não..." Mas mais sorriu, apagara-se-lhe a inquietação. Disse: — "A gente tem cada cisma de dúvida boba, dessas desconfianças... Só pra azedar a mandioca..." Agradeceu, quis me apertar a mão. Outra vez, aceitaria de entrar em minha casa. Oh, pois. Esporou, foi-se, o alazão, não pensava no que o trouxera, tese para alto rir, e mais, o famoso assunto.


Famigerado = do Lat. famigeratu adjetivo: que tem fama; célebre; famoso.




jOÃO gUIMARÃES rOSA
Já apareceu por aqui.
É tão literário que a cidade onde
nasceu se chama Cordisburgo!
cOLABORADORA:

+
1. O Guimarães Rosa é meu segundo pai.
2. Não se assuste com tantas palavras estranhas e marcadas em vermelho. É que a máquina só entende de dicionário. O Rosa fala a língua dos bichos, das flores, das pedras e dos homens. Pobre máquina...

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